Análise temporal dos casos de Leishmaniose notificados nas capitais de Belo Horizonte (MG) e Campo Grande (MS) entre 2010 e 2019
DOI:
https://doi.org/10.53528/geoconexes.v1i1.82Palavras-chave:
Leishmaniose, Geografia, SaúdeResumo
Os elementos climáticos e urbanísticos são aspectos relevantes para observações do espaço geográfico. Nesse sentido, esses elementos associados à ação antrópica contribuem para o aparecimento de diversas doenças, como é o caso da leishmaniose. Assim, a presente pesquisa tem como objetivo geral: Comparar os casos de leishmaniose visceral-LV e tegumentar americana-LTA nas capitais dos estados de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. E como objetivos específicos: Analisar as políticas públicas de prevenção e combate à leishmaniose visceral e tegumentar americana; identificar os anos com maior e menor incidência de casos de Leishmaniose visceral e tegumentar americana; relacionar os casos de Leishmaniose visceral e tegumentar americana com os aspectos climatológicos em ambas as capitais. Desta forma, Belo Horizonte-MG se destaca com os casos de LV e LTA, tendo como possibilidade das causas a densidade populacional, as precipitações e os aspectos geomorfológicos que podem ter contribuído para a quantidade de notificações, diferentemente de Campo Grande-MS que apresentou poucas notificações da LTA e LV, em relação a Belo Horizonte-MG. As políticas públicas são um instrumento fundamental para a proposição de ações de prevenção, controle e combate a Leishmaniose e de mais endemias.
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