Análise espacial da oferta de estimulação precoce, na região Centro-Oeste, pós epidemia de Zika, no Brasil.
DOI:
https://doi.org/10.53528/geoconexes.v4i2.159Palavras-chave:
Síndrome Congênita de Zika, Assistência Infantil, Intervenção PrecoceResumo
A epidemia do vírus Zika, no Brasil, acometeu milhares de crianças com a Síndrome Congênita do Zika (SCZ) afetando o crescimento e o desenvolvimento neuropsicomotor, sendo a estimulação precoce a principal intervenção para mitigar os efeitos da síndrome. O objetivo deste trabalho é analisar a distribuição espacial e temporal da oferta de estimulação precoce na região Centro-Oeste, após decretado o fim da epidemia. Para análise utilizou-se dados secundários do Sistema de Informações Ambulatoriais, do Sistema Único de Saúde, de 2017 a 2019. Os dados foram extraídos, em julho de 2021, e tabulados no software Microsoft® Excel 2010. Os mapas com os resultados foram elaborados com RStudio, software livre de ambiente de desenvolvimento integrado para R. Identificou-se um aumento na oferta da estimulação precoce para crianças com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, mesmo após declarado o fim da epidemia do vírus Zika em território nacional, bem como, a interiorização da oferta para municípios de pequeno porte. A maior oferta concentrou-se em 2019 nos municípios da região Centro-Oeste, com destaque para o estado Mato Grosso. Os resultados revelam uma possível atuação da atenção básica e ampliação no acesso e cuidado de crianças com deficiência, logo nos primeiros anos de vida.
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