A experiência nos Centros Urbanos com as Zonas de Coexistências

Autores

  • Lindalmira de Araujo Vasconcelos Moreira Universidade Federal de Alagoas UFAL

DOI:

https://doi.org/10.53528/geoconexes.v2i2.100

Palavras-chave:

PALAVRAS-CHAVE: Geografia da Saúde, Ambientes, Zonas de Coexistências.

Resumo

O presente artigo intitulado “A experiência nos centros urbanos com as Zonas de Coexistências” tem a finalidade de levantar subsídios de duas diferentes realidades urbanas que viabilizem a eficácia e a organização da mobilidade urbana enquanto áreas compartilhadas ou zonas de coexistências. A metodologia da pesquisa consistiu em analisar as experiências na cidade de Porto em Portugal e Benidorm na Espanha, cuja análise envolveu a observação das vias urbanas, equipamentos urbanos, registros fotográficos, consultas aos órgãos responsáveis pela implantação e monitoramento. Ambas cidades implementaram no meio urbano as zonas de coexistências com o objetivo de qualificar os espaços urbanos e sobretudo de implementar espaços que articulam a mobilidade urbana, saúde e qualidade ambiental. Atende ao contexto de criar cidades mais saudáveis para seus habitantes e de reduzir os focos de poluição atmosférica e sonora. As Zonas de Coexistência, são, cada vez mais, assumidas como uma das tantas soluções promissoras, que permitem combinar a gestão do tráfego com o desenho urbano, saúde física e mental de uma determinada população. Sendo assim, as zonas de coexistências são ambientes que podem promover a segurança, atratividade e qualidade de vida no meio urbano.

 

PALAVRAS-CHAVE: Geografia da Saúde, Ambientes, Zonas de Coexistências.

 

Biografia Autor

Lindalmira de Araujo Vasconcelos Moreira, Universidade Federal de Alagoas UFAL

Pós-graduanda da UFAL. 

Referências

BENIDORM, Tourist info centro. Un paseo por Benidorm, Edición, 2018.

CARTA DE OTTAWA. PRIMEIRA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE PROMOÇÃO DA SAÚDE Ottawa, 1986. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/carta_ottawa.pdf, acesso em 02 de outubro de 2020.

CARVALHOSA, Susana Fonseca; DOMINGOS, Ana Domingos; SEQUEIRA, Cátia Modelo lógico de um programa de intervenção comunitária – GerAcções. Disponivel em: http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312010000300008, acesso em 28 de setembro de 2020.

CORRÊA, R. L. O Espaço Urbano. São Paulo, Ática, 1995.

COMUNICAÇÃO APRESENTADA NAS JORNADAS. 70 anos de História em prol do bem comum. Realizadas pela Liga Portuguesa de Profilaxia Social, no Porto, Vol. 1, nº 2, julho/Dez, 1999.

FÓRUM SAÚDE PARA O SÉCULO XXI - 2020. Disponível em: https://forumsaudexxi.pt/wp-content/uploads/2020/09/Brochura_2020_Vers%C3%A3o_web.pdf, acesso em 28 de setembro 2020.

FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002

FARIA, G.M. G. Professor doutor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Alagoas (FAUUFAL, 2009)

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

GOTTDIENER, M. A produção social do espaço urbano. 2ed. São Paulo: Edusp, 1997

GRUPO DE INVESTIGAÇÃO EM GEOGRAFIA DA SAÚDE (CEGOT). Centro de Estudos em Geografia e Ordenamento do Território. I Congresso de Geografia da Saúde dos Países de Língua Portuguesa (GeoSaúde 2014), em Coimbra, 21 a 24 de abril de 2014.

HONORÁRIO (AFESP). Centro de Investigação do Território, Transportes e Ambiente (CITTA), Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Coimbra, 3004-516, Coimbra, Portugal.

INSTITUTO DE MOBILIDADE E TRANSPORTES TERRESTRES - IMTT. Acalmia de Tráfego - Zonas de 30 e Zonas Residenciais ou de Coexistência. In: Colecção de brochuras técnicas / temáticas de apoio à elaboração de planos de mobilidade e transportes. SD. Disponível em: http://www.imt-ip.pt/sites/IMTT/Portugues/Planeamento/DocumentosdeReferencia/PacotedaMobilidade/Paginas/QuadrodeReferenciaparaPlanosdeMobilidadeAcessibilidadeeTransportes.aspx, acesso em 16 de setembro de 2020.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA (INE). Censos. Lisboa, 2011

LIGA PORTUGUESA DE PROFILAXIA SOCIAL. Jornadas dos 70 anos de História em prol do bem comum. No Porto, Vol. 1, nº 2, julho/Dez.

LEFEBVRE, H. A Produção do Espaço. 4ª ed. Belo Horizonte, 2000.

___________. A vida cotidiana no mundo moderno. São Paulo, 1991.

MAJELA, Geraldo. Pesquisadores estudam soluções para os problemas urbanos de Maceió. Entrevista concedida a BARROS, Pedro. Portal da Ufal, 2014. Disponível em: https://ufal.br/ufal/noticias/2014/07/pesquisadores-estudam-solucoes-para-os-problemas-urbanos-de-maceio, acesso em 15 de outubro de 2020.

SOUZA, Marcelo Lopes de, Os conceitos Fundamentais da pesquisa socioespacial, 2013, p. 40.

NORONHA, Maria Glícia Rocha da Costa e SilvaI; CARDOSO, Paloma Sodré; MORAES, Tatiana Nemoto Piccoli; CENTA, Maria de Lourdes. Resiliência: nova perspectiva na promoção da saúde da família? Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232009000200018.

NÚCLEO DE ESTUDOS MORFOLOGIA DOS ESPAÇOS PÚBLICOS (MEP), Paisagem Ambiente: ensaios - n. 26, Sistema de espaços livres da cidade de Maceió. São Paulo, 2009, p. 7–27.

PORTUGAL. Plano Nacional de Saúde. Revisão e Extensão a 2020. Disponível em: http://1nj5ms2lli5hdggbe3mm7ms5-wpengine.netdna-ssl.com/files/2015/06/Plano-Nacional-de-Saude-Revisao-e-Extensao-a-2020.pdf.pdf, acesso em 18 de setembro de 2020.

PORTUGAL. Código da Estrada. Decreto-Lei n.º 114/94, Decreto-Lei n.º 44/2005. Disponível em: http://www.ansr.pt/Legislacao/Pages/default.aspx, acesso em 18 de setembro de 2020.

PORTUGAL. Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. Distrito de Coimbra sinistralidade ano de 2008. Disponível em: http://www.ansr.pt/Estatisticas/Documents/2008/Coimbra%202008.pdf, acesso em 28 de setembro de 2020.

PORTUGAL. Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR). Manual de apoio às zonas residenciais e de coexistência. Disponível em: https://contaspoupanca.pt/wp-content/uploads/2020/04/Manual-Zonas-Residenciais-e-Coexist%C3%AAncia.pdf, acesso em 18 de setembro de 2020.

ROCHA, F. U. S. (2014). O perfil da mobilidade urbana em Salvador (1975 a 2012): a cidade dividida. ROCHA, F.; RAMOS, C. (2018). Tese de doutorado. Salvador: Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Arquitetura.

SANTANA, Paula; NOSSA, Paulo. (Coord.), A Geografia da Saúde no cruzamento de saberes. GeoSaúde 2014, Universidade de Coimbra: Coimbra/PT, 2014.

SANTOS, M. Espaço e Método. São Paulo – SP. Livraria-editora Nobel, 2014.

___________. Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico informacional. 4. ed. São Paulo: Hucitec, 1998.

SAQUET, Marcos Aurelio; SILVA, Sueli Santos da. MILTON SANTOS: concepções de geografia, espaço e território. Geo UERJ - Ano 10, v.2, n.18, 2º semestre de 2008. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/geouerj/article/viewFile/1389/1179, acesso em 16 de setembro de 2020.

SILVA Ana. B.; SECO, Álvaro Seco. ZONAS 30 E DE COEXISTÊNCIA – CONCEITOS E DISPOSIÇÕES TÉCNICAS. Disponível em: http://www.crp.pt/docs/A48S174-8_CRP_T2_043.pdf. Acesso em 28 de setembro de 2020.

SILVA, C.; MARTÍNEZ, M. L. Empoderamento: processo, nível y contexto. Psykhe, Santiago/Chile, v. 13, n. 1, p. 29-39, mai. 2004. Disponível em: https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-22282004000200003. Acesso em 28 de setembro 2020.

Publicado

2022-07-26

Como Citar

Moreira, L. . de A. V. (2022). A experiência nos Centros Urbanos com as Zonas de Coexistências. Geoconexões Online, 2(2), 42–55. https://doi.org/10.53528/geoconexes.v2i2.100

Edição

Secção

Artigos

Categorias

Artigos Similares

<< < 2 3 4 5 6 7 

Também poderá iniciar uma pesquisa avançada de similaridade para este artigo.