Áreas vulneráveis em zona urbana: o caso da rua Prado Omena em Branquinha, Alagoas

Autores

  • José Lidemberg de Sousa Lopes Universidade Estadual de Alagoas https://orcid.org/0000-0003-1295-2124
  • Maria Ranielle da Rocha Silva UNEAL
  • Marizete Gomes Lima

DOI:

https://doi.org/10.53528/geoconexes.v3i1.131

Palavras-chave:

Áreas de risco , população em perigo, políticas públicas

Resumo

Os riscos socioambientais derivam de ocupações irregulares em ambientes com maior fragilidade ambiental. Nesse sentido, a pesquisa aqui elencada se propôs a analisar um logradouro na zona urbana da cidade de Branquinha, Alagoas. A rua Prado Omena nas últimas décadas vê intensificada a quantidade de ocorrências de processos erosivos (escorregamentos de massa) e enchentes. Esses fenômenos advêm principalmente do excedente hídrico proveniente das chuvas, das condições do relevo, da forma da bacia, da dinâmica do escoamento pluvial, da impermeabilidade do solo, da remoção da cobertura vegetal etc. Nesse intuito, pesquisar essa rua foi de grande valia, pois esperamos que, com os resultados alcançados, órgãos, gestores públicos e a população em geral se atentem quanto à incidência desses riscos ambientais. Como método, a Ecodinâmica de Tricart (1977) foi a referência. Como metodologia, foram feitas atividades de campo, entrevistas com moradores e aplicação de 10 questionários. O resultado da pesquisa foi poder construir um gráfico para facilitar o entendimento da situação socioambiental dos moradores e a confecção do mapa-síntese da área de escorregamentos de massa e enchente como áreas instáveis da pesquisa.

Biografias Autor

José Lidemberg de Sousa Lopes, Universidade Estadual de Alagoas

Doutor em Geografia e professor de graduação em licenciatura/geografia e do Programa de Pós-graduação em Dinâmicas Territoriais e Cultura (ProDiC) da Universidade Estadual de Alagoas, Campus V - Zumbi dos Palmares

Maria Ranielle da Rocha Silva, UNEAL

2Graduanda em Geografia da UNEAL e Bolsista Pibic/Fapeal/Uneal

Marizete Gomes Lima

Graduanda em Geografia da UNEAL e Bolsista Pibic/Fapeal/Unea

Referências

ABRAHAMS, A. D. Hillslope Processes. Allen and Unwin, Londres, Inglaterra, 1986.

ALAGOAS. Enciclopédia Municípios de Alagoas. (Org). Instituto Arnon de Mello Leonardo Simões: Coordenação Geral. Maceió - Núcleo de Projetos Especiais, 2012.

CONFALONIERI, U.E.C. Variabilidade climática, vulnerabilidade social e saúde no Brasil. Revista Terra Livre, São Paulo, ano 19, v.1, n. 20, p.193-204, 2003.

DAUPHINE, A. Risques et catástrofes. Paris: Armand Colin, 2001.

GOUDIE, A. The Human Impacto n the Natural Environment. 4. ed. Cambridge (Massachusetts): The MIT Press, 1994.

GUERRA, A. J. T.; MARÇAL, M. S. (Org.). Geomorfologia ambiental. 5. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.

IBGE. Censo demográfico do Brasil de 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2010. Disponível em:https://censo2010.ibge.gov.br/. Acesso em: 02 jan. 2023.

IBGE. Cidades: Branquinha. Rio de Janeiro: IBGE, 2020.Disponível em:https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/al/branquinha.html. Acesso em: 02 jan. 2023.

MARANDOLA JR, E.; HOGAN, D. J. Vulnerabilidades e riscos: entre geografia e demografia.Revista Brasileira de Estudos de População, v. 22, n. 1, p. 29-53, 2005.

MENDONÇA, F.A. Riscos, vulnerabilidade e abordagem socioambiental urbana: uma reflexão a partir da RMC e de Curitiba. Desenvolvimento e Meio Ambiente, Curitiba, UFPR, n. 10, p. 139-148, 2004. https://doi.org/10.5380/dma.v10i0.3102

MONTEIRO, C. A. F. Teoria e clima urbano. São Paulo: IG06-USP, 1976. (Série Teses e Monografias n. 25). 181p.

PELOGGIA, A. O homem e o Ambiente Geológico. São Paulo: Xamã Editora, 1998.

POMPÊO, C. A. Drenagem Urbana Sustentável. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, Porto Alegre, Associação Brasileira de Recursos Hídricos, v. 5, n. 1, p. 15-23, 2000.

https://doi.org/10.21168/rbrh.v5n1.p15-23

SOUZA, J. L. L. L.; GOMES, T. S.; DIAS, R. S.; SANTOS, R. L. A utilização da geotecnologia enquanto ferramenta de análise da susceptibilidade à erosão do solo no semiárido baiano. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 15.,Curitiba, 2011.Anais [...]. Curitiba:Inpe, 2011.p. 4303-4310.

SUNKEL, O; LEAL, J. Economia y médio ambiente em La perspectiva del desarrollo. El Trimestre Econòmico, v. LH (1), n. 205. México, ene./mar. de 1985.

TRICART, J. Ecodinâmica. Rio de Janeiro: IBGE, 1977.

TUCCI, C. E. M. Águas urbanas. Estudos avançados, São Paulo, USP, v. 22, n. 63, 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ea/v22n63/v22n63a07.pdf. Acesso em: 23 mai. 2022.

https://doi.org/10.1590/S0103-40142008000200007

UFSC. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres. Atlas brasileiro de desastres naturais: 1991 a 2012. Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres. 2. ed. rev. ampl. Florianópolis: CEPED UFSC, 2013.

VEYRET, Y. OS RISCOS: o homem como agressor e vítima do meio ambiente. São Paulo: Editora Contexto, 2007.

Publicado

2023-02-27

Como Citar

Lopes, J. L. de S., Silva, M. R. da R., & Lima, M. G. (2023). Áreas vulneráveis em zona urbana: o caso da rua Prado Omena em Branquinha, Alagoas. Geoconexões Online, 3(1), 51–65. https://doi.org/10.53528/geoconexes.v3i1.131

Edição

Secção

Artigos

Categorias