Análise de fluxo das notificações de casos de dengue pelos estabelecimentos de saúde do Plano Piloto no Distrito Federal, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.53528/geoconexes.v1i1.80Palabras clave:
Dengue, acesso à saúde, mapeamento de fluxoResumen
A dengue tem impacto significativo no sistema de saúde, desde a vigilância epidemiológica até questões de acesso ao serviço. O objetivo do estudo é analisar, por meio das notificações de dengue, o fluxo entre o local de residência aos estabelecimentos de saúde da Região Administrativa (RA) Plano Piloto do Distrito Federal no período de 2010 a 2019. Utilizou-se os casos autóctones do banco de dados do SINAN-DF, agregados segundo a RA de residência e a de notificação, obtidos por meio do cruzamento dos dados com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Os resultados mostraram que mais da metade das notificações foram de não-residentes da RA Plano Piloto e o estabelecimento que mais notificou foi público. Entretanto, ao analisar o conjunto, a maior parte dessas notificações foram feitas por estabelecimentos privados. Os estabelecimentos do Plano Piloto atenderam pacientes de todas as RAs, com destaque para RA Guará. As análises ressaltaram um importante desequilíbrio na distribuição dos estabelecimentos de saúde, a qual pode estar associada a forma que Brasília foi planejada, com a centralização do Plano Piloto. Além disso, o tipo de estabelecimento que mais notificou foi hospital e não a atenção primária como preconiza o protocolo de controle da dengue.
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