Análise espaço-temporal da leishmaniose tegumentar no estado de Goiás

Authors

  • Thamy Barbara Gioia UFG
  • Juliana Ramalho Barros Universidade Federal de Goiás (UFG)
  • Renato Rodrigues Silva Universidade Federal de Goiás (UFG)
  • Renne Rodrigues Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Mayra Nayara Nair dos Santos Universidade Federal de Goiás (UFG)

DOI:

https://doi.org/10.53528/geoconexes.v4i1.146

Keywords:

leishmaniose tegumentar difusa, doenças negligenciadas, análise bayesiana, índice de Moran

Abstract

Cutaneous leishmaniasis is an infectious disease with epidemiological transmission patterns related to significant changes in the landscape, mainly due to economic activities. Thereby, the aim of this study was to analyze the spread of cutaneous leishmaniasis cases in the state of Goiás between 2001 and 2020, looking for evidence of regional clusters formation. Public data available from the Health Information Systems (SINAN) and cartographic bases available from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) were used. To assess the temporal trend, the statistical technique of joinpoint regression was applied to the state rates. In order to reduce possible random fluctuations in prevalence rates at the municipal level, global Bayesian analysis was used. Subsequently, the adjusted rates were applied to the Moran equation to assess regional clusters formation. The time trend analysis at state level indicated a reduction in cases over the period analyzed, with an annual percentage variation of -2.8 cases per 100,000 inhabitants. The results of the Moran index emphasized regional clusters formation, which have groups of municipalities with significant social vulnerability and economic exploitation focused on agricultural and mining activities. 

Author Biographies

Thamy Barbara Gioia, UFG

Mestra em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina-PR (UEL). Doutoranda no Instituto de Estudos Socioambientais (IESA) da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Juliana Ramalho Barros, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Doutora em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Professora do Programa de Pós-graduação em Geografia no Instituto de Estudos Socioambientais (IESA) da Universidade Federal de Goiás (UFG)

Renato Rodrigues Silva, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Doutor em Ciências pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" - Universidade de São Paulo. Professor do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade Federal de Goiás

Renne Rodrigues, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Londrina-PR (UEL). Professor no Departamento de Saúde Coletiva na Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Mayra Nayara Nair dos Santos, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Licenciada em Geografia pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Mestranda no Instituto de Estudos Socioambientais (IESA) da Universidade Federal de Goiás (UFG).

References

Anselin, L. (2020, 10 september). Global spatial autocorrelation (1). Visualizing spatial autocorrelation. https://geodacenter.github.io/workbook/5a_global_auto/lab5a.html

Borges, B. G. (2000). Goiás nos quadros da economia nacional: 1930-1960. Editora UFG.

Cardoso, D. T. (2018). Análise da distribuição temporal e espacial da leishmaniose tegumentar em Minas Gerais e no município de Januária-MG, 2007-2015 [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais]. Repositório Institucional da Universidade Federal de Minas Gerais. https:// https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/34667

Clegg, L. X., Hankey, B. F., Tiwari, R., Feuer, E. J., & Edwards, B. K. (2009). Estimating average annual per cent change in trend analysis. Statistics in Medicine, 28(29), 3670-3682. https://doi.org/10.1002/sim.3733.

Cromley, E., & McLafferty, S. (2012). GIS and public health (2nd ed.). The Guilford Press.

Estevam, L. (2004). O tempo da transformação: estrutura e dinâmica da formação econômica de Goiás (2nd ed.). UCG.

Ferreira, M. C. (2014). Iniciação à análise geoespacial: teoria, técnicas e exemplos para geoprocessamento. UNESP

Graziani, D., Oliveira, V. A. C., & Silva, R. C. (2013). Estudo das características epidemiológicas da leishmaniose tegumentar americana no estado de Goiás, Brasil, 2007-2009. Revista de Patologia Tropical, 42(4), 417-424. http://repositorio.aee.edu.br/handle/aee/3665

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (n.d.). Geociências. https://www.ibge.gov.br/geociencias/downloads-geociencias.html

Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos. (n.d.). Banco de dados estatísticos.https://www.imb.go.gov.br/index.php?option=com_sppagebuilder&view=page&id=14&Itemid=465

Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos. (2018). Mapas das Mesorregiões do Estado de Goiás – IBGE. https://www.imb.go.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&layout=edit&id=96

Kim, H. J., Fay, M. P., Feuer, E. J., & Midthune, D. N. (2000). Permutation tests for joinpoint regression with application to cancer rates. Statistics in Medicine, 19(3), 335-351. https://doi.org/10.1002/(sici)1097-0258(20000215)19:3<335::aidsim336>3.0.co;2-z

Lima Neto, A. S.,Cavalcanti, L. P. G., Araujo, W.N.de.,Rouquayrol, M.Z. (2018). Abordagens e usos da epidemiologia descritiva: quem, quando e onde. In M. Z. Rouquayrol, & M. S. C. Gurgel (Eds.), Epidemiologia & Saúde (8th ed., pp. 63-94). Medbook.

Macêdo, M. R., & Lima, A. F. R. (2018). A vulnerabilidade social dos municípios goianos. IMB. https://www.imb.go.gov.br/files/docs/publicacoes/estudos/2018/a-vulnerabilidade-social-dos-municipios-goianos.pdf

MapBiomas. (n.d.). Coleção 8 da Série Anual de Mapas de Uso e Cobertura da Terra do Brasil. https://brasil.mapbiomas.org/downloads/

Marshall, R. J. (1991). Mapping disease and mortality rates using empirical bayes estimators. Journal of the Royal Statistical Society, 40(2), 283-294. https://doi.org/10.2307/2347593

Ministério da Saúde. (2017). Manual de vigilância da leishmaniose tegumentar. Ministério da Saúde.http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia_leishmaniose_tegumentar.pdf

Ministério da Saúde. (2013). Manual de vigilância da leishmaniose tegumentar americana (2a ed.). Editora do Ministério da Saúde.

Monteiro, L. D., Martins-Melo, F. R., Brito, A. L., Alencar, C. H., & Heukelbach, J. (2015). Spatial patterns of leprosy in a hyperendemic state in Northern Brazil, 2001-2012. Revista de Saúde Pública, (49). https://doi.org/10.1590/S0034-8910.2015049005866

Neves, R. L., Cardoso, D. T., Rêgo, F. D., Gontijo, C. M. F., Barbosa, D. S., & Soares, R. P. (2021). A follow-up study (2007–2018) on american tegumentary leishmaniasis in the municipality of Caratinga, Minas Gerais State, Brazil: spatial analyses and sand fly collection. PLoS Neglected Tropical Diseases, 15(5), e0009429. https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0009429

Nobres, E. S., Souza, L. A., & Rodrigues, D. J. (2013). Incidência de leishmaniose tegumentar americana no norte de Mato Grosso entre 2001 e 2008. Acta Amazonica, 43(3), 319-326. https://doi.org/10.1590/S0044-59672013000300005

Oliveira, A., Santil, F. L. P, & Fonzar, U. J. V. (2018). Cartografia da leishmaniose tegumentar americana (LTA) em Maringá - Paraná: 2010 a 2016. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, 14(29), 65-79. https://doi.org/10.14393/Hygeia142906

Oliveira, C. M. M. (2022). Leishmaniose tegumentar americana: análise dos padrões espaço-temporais das microrregiões brasileiras de 2010 a 2019 [Dissertação de Mestrado, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz]. https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/handle/icict/57469/carolina_mateus_mamede_oliveira_ensp_mest_2022.pdf?sequence=2&isAllowed=y

Organização Pan-Americana da Saúde. (2018). Indicadores de saúde. Elementos conceituais e práticos. OPAS.

Peixoto, C. O. (2019). Saúde, ciência e desenvolvimento: a emergência da leishmaniose tegumentar americana como desafio médico-sanitário no Amazonas. História, Ciências, Saúde - Manguinhos, 27(3), 741-761. https://doi.org/10.1590/S0104-59702019000400006

Secretaria de Estado da Saúde de Goiás. (n.d.). Regionais de Saúde. https://www.saude.go.gov.br/estrutura/regioes-de-saude

Sistema de Informação de Agravos de Notificação. (n.d.). Dados epidemiológicos Sinan. http://portalsinan.saude.gov.br/dados-epidemiologicos-sinan

Temponi, A. O. D., Brito, M. G., Ferraz, M. L., Diniz, S. A., Silva, M. X., & Cunha, T. N. (2018). American tegumentary leishmaniasis: a multivariate analysis of the spatial circuits for production of cases in Minas Gerais state, Brazil, 2007 to 2011. Cadernos de Saúde Pública, 34(2), e00165716. https://doi.org/10.1590/0102-311X00165716

World Health Organization. (2021). Map gallery. https://www.who.int/data/gho/map-gallery-search-results?&maptopics=910b5dfc-ce2e-4440-8b43-8d83f4a85485.

World Health Organization. (2023). Ending the neglect to attain the sustainable development goals: a road map for neglected tropical diseases 2021–2030. WHO. https://www.who.int/publications/i/item/9789240010352

Published

2024-03-16

How to Cite

Gioia, T. B., Barros, J. R., Silva, R. R., Rodrigues, R., & Santos, M. N. N. dos. (2024). Análise espaço-temporal da leishmaniose tegumentar no estado de Goiás. Geoconexões Online, 4(2), 17–32. https://doi.org/10.53528/geoconexes.v4i1.146

Similar Articles

<< < 1 2 3 4 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.